sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Os perigos de copiar uma startup estrangeira

Especialista fala sobre os riscos de copiar um modelo gringo, os chamados copycats

Editado por Priscila Zuini, de
Rob Young/Flickr/Creative Commons
Clones
Os perigos de copiar uma startup estrangeira

Respondido por Camila Farani, especialista em startups

Entre as startups, o termo copycat significa copiar modelos de negócios que já foram testados e validados em outros países, via de regra Estados Unidos e Europa, para operar em mercados onde ainda não existam.

Algumas startups muito inovadoras alegam que, caso forem bem sucedidas, fatalmente um novo player irá copiá-la, já que não há proteção intelectual legal em muitos casos. 

Existe também uma insatisfação por parte dos empreendedores brasileiros alegando que investidores apenas investem em copycats, assim, a captação do recurso tem se tornado cada vez mais difícil.

Em contrapartida, cabe analisar que modelos de negócios não são tão facilmente copiáveis. Um ótimo exemplo foi o boom de compras coletivas nos últimos anos, cujos números vêm caindo expressivamente restando apenas as empresas em que a execução se garante de forma consistente e permanente.

Um outro ponto que vale evidenciar é que as copycats não podem apenas copiar, sem inovação. Alguns aspectos ligados a regionalização devem ser levados em conta para o sucesso do negócio, adaptando condições ambientais e culturais do local. Muitas vezes o empreendedor precisa inovar em diversos quesitos para atingir a demanda local e garantir a sustentabilidade do negócio.
Camila Farani é diretora no Gávea Angels e co-fundadora do Lab22 Envie suas dúvidas com a palavra startups no assunto da mensagem para examecanalpme@abril.com.br

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