Profissão do futuro: gestor de comunidades
Bem-vindo ao terceiro país mais empreendedor do mundo. Segundo um levantamento do Banco Mundial, é essa a posição do país no cenário mundial – perdendo apenas para os Estados Unidos e Reino Unido. A moda das startups – empresas compostas por pessoas a procura de modelo de negócios de alto risco e grande possibilidade de aumento de escala – já traz diferentes perfis de profissionais para o país.
Esse é o caso dos community managers – gestores de comunidade, em tradução livre do inglês. Já comum em países como Estados Unidos e Reino Unido, esses profissionais passam a ser demandados também em solo nacional.
As funções e competências de um gestor de comunidades ainda variam conforme o negócio de cada empresa. No entanto, uma habilidade é comum: a capacidade fomentar debates e, principalmente, organizar os conteúdos produzidos a partir da comunhão de ideias de usuários de toda a parte.
Alexandra Hohenberger, 24 anos, tem na pouca idade um dos elementos em comum com os gestores de empresas estrangeiras. Ela atua como gestora de comunidades do Kekanto , rede social de recomendações de estabelecimentos e serviços, em Porto Alegre (RS). Formada em relações públicas, Alexandra entrou na empresa por meio um recrutamento feito entre os próprios usuários. A intenção era buscar alguém engajado o suficiente para fazer o negócio crescer na região. O salário medio do gestor de comunidades do Kekanto é de 2 mil a 5 mil reais, variando conforme a regiao.
No caso do Kekanto, a demanda é por trazer os usuários para encontros aqui, na vida real. “Criamos fóruns, fazemos relacionamento com as pessoas que participam do fórum, negociamos os eventos com os estabelecimentos. O dia-a-dia é bem agitado”, diz. Alexandra comenta que sua experiência em departamentos comerciais ajuda na rotina, mas a maior dificuldade ainda está com a atividade de planejamento financeiro. “Precisa ter bastante conhecimento em finanças, o que às vezes é bem difícil”, afirma
A gestora de comunidades se sente satisfeita nesses três meses iniciais, principalmente por sentir que está desbravando um mercado novo, que nasce a partir do relacionamento entre pessoas em ambiente virtual. “Sinto-me na vanguarda de um novo tipo de profissional.”
Experiência corporativa
A GoIntegro, argentina desenvolvedora de sistemas de RH, vem sentindo a necessidade de um profissional especialista na condução das comunidades de seus clientes. Atualmente, Marcos Fernandes, 35 anos, acumula a função de executivo de contas e gestor de comunidades. Parte dos clientes da GoIntegro atendidos no Brasil contam com uma plataforma para construção de conhecimento na internet.
Com isso, cabe a Marcos organizar o debate, fomentar os grupos de discussão e consolidar os resultados. “Minha função é disseminar o aprendizado que vem sendo construído em conjunto para toda a companhia.”
Para Marcos, faz parte da cultura do brasileiro ser participativo. “Nós nos sentimos acolhidos quando podemos interagir. A ideia dessa função é promover essa habilidade natural do brasileiro dentro da cultura corporativa”, diz. A ideia, acrescenta, é que em um determinado momento no futuro, os gestores sejam dispensáveis dentro das comunidades mais antigas. “Cada comunidade pode chegar a um nível tal de maturidade, que funcionará em autogestão.”
Na Survey Monkey, empresa criadora de um aplicativo online para realização de pesquisas, o papel do community manager tem sido cumprido pelo gerente nacional para o Brasil. Como o negócio existe exclusivamente na internet, não há a intenção de reunir os usuários na vida real.
A ideia é trocar conteúdos com os usuários, de forma a facilitar o trabalho de cada cliente na elaboração de suas pesquisas e gerenciamento dos resultados. A maior parte do contato ainda é feita via blog, onde o próprio Rodolfo Ohl – 35 anos, embaixador da marca no Brasil – fomenta o debate para gestação de novos conteúdos. “Estamos vivendo uma era em que o cliente participa do desenvolvimento dos produtos – precisamos de formas para coletar esses feedbacks.
Fonte: http://vocesa.abril.com.br/escolha-sua-profissao/materia/carreira-mercado-digital-community-manager-720346.shtml
Esse é o caso dos community managers – gestores de comunidade, em tradução livre do inglês. Já comum em países como Estados Unidos e Reino Unido, esses profissionais passam a ser demandados também em solo nacional.
Alexandra Hohenberger, 24 anos, tem na pouca idade um dos elementos em comum com os gestores de empresas estrangeiras. Ela atua como gestora de comunidades do Kekanto , rede social de recomendações de estabelecimentos e serviços, em Porto Alegre (RS). Formada em relações públicas, Alexandra entrou na empresa por meio um recrutamento feito entre os próprios usuários. A intenção era buscar alguém engajado o suficiente para fazer o negócio crescer na região. O salário medio do gestor de comunidades do Kekanto é de 2 mil a 5 mil reais, variando conforme a regiao.

A gestora de comunidades se sente satisfeita nesses três meses iniciais, principalmente por sentir que está desbravando um mercado novo, que nasce a partir do relacionamento entre pessoas em ambiente virtual. “Sinto-me na vanguarda de um novo tipo de profissional.”
Experiência corporativa

Com isso, cabe a Marcos organizar o debate, fomentar os grupos de discussão e consolidar os resultados. “Minha função é disseminar o aprendizado que vem sendo construído em conjunto para toda a companhia.”
Para Marcos, faz parte da cultura do brasileiro ser participativo. “Nós nos sentimos acolhidos quando podemos interagir. A ideia dessa função é promover essa habilidade natural do brasileiro dentro da cultura corporativa”, diz. A ideia, acrescenta, é que em um determinado momento no futuro, os gestores sejam dispensáveis dentro das comunidades mais antigas. “Cada comunidade pode chegar a um nível tal de maturidade, que funcionará em autogestão.”

A ideia é trocar conteúdos com os usuários, de forma a facilitar o trabalho de cada cliente na elaboração de suas pesquisas e gerenciamento dos resultados. A maior parte do contato ainda é feita via blog, onde o próprio Rodolfo Ohl – 35 anos, embaixador da marca no Brasil – fomenta o debate para gestação de novos conteúdos. “Estamos vivendo uma era em que o cliente participa do desenvolvimento dos produtos – precisamos de formas para coletar esses feedbacks.
Fonte: http://vocesa.abril.com.br/escolha-sua-profissao/materia/carreira-mercado-digital-community-manager-720346.shtml
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