Inovação social self-service
Ao investir em máquina de venda de livros, médico abriu caminho para explorar outros segmentos de negócio
Com a missão de banalizar o hábito da leitura, Fabio Bueno Netto, sócio fundador da 24×7 Cultural, empresa que vende livros a partir de máquinas de autoatendimento, entende que parte do lucro é resultado do benefício social que uma empresa cria.
Assim, com o desafio de oferecer livros bons, baratos e que ofereceriam boa margem de retorno para a empresa, surgiu em 2000, a busca do empreendedor para alcançar novas maneiras de viabilizar sua ideia a partir da inovação social. “A 24×7 tem um caminho muito claro que é mudar os padrões culturais do Brasil no que diz respeito à hábitos de leitura e escrita”, explica Bueno Netto.
Médico por formação, Bueno Netto diz que o viés humanitário, concatenado à oportunidade comercial, o engajou a dar sequencia no projeto. “A alfabetização funcional é de longe o maior fator de diminuição de mortalidade infantil, competitividade do país, melhoria dos índices de desenvolvimento humano e gerador de bem estar social em uma economia aberta”, afirma.
Da ideia à execução
Além das dificuldades iniciais para encontrar um parceiro comercial, o início do funcionamento da primeira máquina, instalada na estação São Joaquim do metrô paulistano, foi marcado por imprevistos tecnológicos.
O primeiro dispositivo de autoatendimento para venda de livros a baixo custo atraiu os olhares de muitos passageiros, mas em um primeiro momento esse interesse não se converteu em venda, mesmo sendo oferecidos clássicos da literatura a apenas R$ 3.
A agonia do fundador em relação ao plano de negócios e o receio de que sua percepção de mercado estava completamente equivocadas, só passaram quando surgiram as primeiras vendas.
E com nove anos de atuação, hoje o empresário comemora, com cerca de um milhão de exemplares vendidos por ano nas estações da malha metroviária em São Paulo e Rio de Janeiro.
Uma ideia, novas oportunidades
Bueno Netto acredita na importância de se ter iniciativas que agreguem valor ao produto e à atividade da companhia. Como exemplos, ele cita o fato de a 24×7 incluir embalagem para presente, oferecer o troco de um centavo e adotar campanhas como a “pague quanto acha que vale”.
Para ele, falta ao brasileiro acesso à leitura, afinal, a pessoa que nunca entrou em uma livraria pode gostar de ler, saber escolher suas leituras favoritas e ser exigente.
E foi pensando nisso que a atuação da 24×7 foi ampliada também para ações promocionais e lançamento de produtos em empresas como Natura, Bic, Epson, Klabin Segal, EcoVias, Gift Cards e SanDisk e entidades como Fundação Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). Geralmente, as ações de incentivo à leitura são promovidas em parceria com as áreas de marketing, inovação, RH ou responsabilidade social, além de agências de publicidade.
Além do mercado literário
A 24×7 aposta nas perspectivas de formação de novos leitores. A provisão de crescimento de Bueno Netto para 2013 é de 25%. Em paralelo à venda de livros, a empresa começou a atuar em outras áreas.
Uma delas é o livro personalizado “Aprendi com meu pai – 55 pessoas bem-sucedidas contam a maior lição aprendida com os pais”, em que o cliente tem a oportunidade de remeter sua lição ou história no mesmo livro que está adquirindo, com direito a impressão personalizada na capa e sua história em ordem alfabética no índice. O cliente efetua o pagamento, ordena a impressão e recebe em casa o exemplar com seu nome na capa e junto aos outros 54 autores, como Maurício de Souza, João Carlos Martins, Marcelo Cherto, José Mindlin e Ivete Sangalo.
Fonte: http://www.movimentobrasilhsm.com.br/?portfoliocustom=inovacao-social-self-service
Com a missão de banalizar o hábito da leitura, Fabio Bueno Netto, sócio fundador da 24×7 Cultural, empresa que vende livros a partir de máquinas de autoatendimento, entende que parte do lucro é resultado do benefício social que uma empresa cria.
Assim, com o desafio de oferecer livros bons, baratos e que ofereceriam boa margem de retorno para a empresa, surgiu em 2000, a busca do empreendedor para alcançar novas maneiras de viabilizar sua ideia a partir da inovação social. “A 24×7 tem um caminho muito claro que é mudar os padrões culturais do Brasil no que diz respeito à hábitos de leitura e escrita”, explica Bueno Netto.
Médico por formação, Bueno Netto diz que o viés humanitário, concatenado à oportunidade comercial, o engajou a dar sequencia no projeto. “A alfabetização funcional é de longe o maior fator de diminuição de mortalidade infantil, competitividade do país, melhoria dos índices de desenvolvimento humano e gerador de bem estar social em uma economia aberta”, afirma.
Da ideia à execução
Além das dificuldades iniciais para encontrar um parceiro comercial, o início do funcionamento da primeira máquina, instalada na estação São Joaquim do metrô paulistano, foi marcado por imprevistos tecnológicos.
O primeiro dispositivo de autoatendimento para venda de livros a baixo custo atraiu os olhares de muitos passageiros, mas em um primeiro momento esse interesse não se converteu em venda, mesmo sendo oferecidos clássicos da literatura a apenas R$ 3.
A agonia do fundador em relação ao plano de negócios e o receio de que sua percepção de mercado estava completamente equivocadas, só passaram quando surgiram as primeiras vendas.
E com nove anos de atuação, hoje o empresário comemora, com cerca de um milhão de exemplares vendidos por ano nas estações da malha metroviária em São Paulo e Rio de Janeiro.
Uma ideia, novas oportunidades
Bueno Netto acredita na importância de se ter iniciativas que agreguem valor ao produto e à atividade da companhia. Como exemplos, ele cita o fato de a 24×7 incluir embalagem para presente, oferecer o troco de um centavo e adotar campanhas como a “pague quanto acha que vale”.
Para ele, falta ao brasileiro acesso à leitura, afinal, a pessoa que nunca entrou em uma livraria pode gostar de ler, saber escolher suas leituras favoritas e ser exigente.
E foi pensando nisso que a atuação da 24×7 foi ampliada também para ações promocionais e lançamento de produtos em empresas como Natura, Bic, Epson, Klabin Segal, EcoVias, Gift Cards e SanDisk e entidades como Fundação Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). Geralmente, as ações de incentivo à leitura são promovidas em parceria com as áreas de marketing, inovação, RH ou responsabilidade social, além de agências de publicidade.
Além do mercado literário
A 24×7 aposta nas perspectivas de formação de novos leitores. A provisão de crescimento de Bueno Netto para 2013 é de 25%. Em paralelo à venda de livros, a empresa começou a atuar em outras áreas.
Uma delas é o livro personalizado “Aprendi com meu pai – 55 pessoas bem-sucedidas contam a maior lição aprendida com os pais”, em que o cliente tem a oportunidade de remeter sua lição ou história no mesmo livro que está adquirindo, com direito a impressão personalizada na capa e sua história em ordem alfabética no índice. O cliente efetua o pagamento, ordena a impressão e recebe em casa o exemplar com seu nome na capa e junto aos outros 54 autores, como Maurício de Souza, João Carlos Martins, Marcelo Cherto, José Mindlin e Ivete Sangalo.
Fonte: http://www.movimentobrasilhsm.com.br/?portfoliocustom=inovacao-social-self-service
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