O futuro...a ninguém pertence!
Para professor da ESPM-RJ, desaceleração da comunicação on-line pode acontecer em três ou cinco anos para, então, caminhar com modelos mais 'retrôs' de comunicação
Os meus alunos, espectadores das minhas palestras e amigos desse “louco” mercado da comunicação sempre me fazem a mesma pergunta: “Você que está tão antenado e focado nas novas tendências de comunicação, fala pra gente qual será o novo boom, a nova febre entre as agências e os anunciantes?”.
Reiteradamente, respondo que não tenho bola de cristal, mas que se eu pudesse apostar, colocaria todas as fichas numa comunicação mais humanizada, menos tecnológica, algo mais “retrô” e não “high tech”.
A minha leitura para chegar a esse “palpite” está focada em entender que embora as pessoas estejam conectadas e on-line quase de maneira integral, isso vai explodir e teremos uma reviravolta aos modelos antigos de nos relacionar.
Vamos fazer uma reflexão. Hoje é cada vez mais comum as pessoas terem dois celulares, sendo um deles com acesso à internet, para checar e-mails a cada cinco minutos, para receber e enviar SMS a cada três minutos e conectando-se por programas de mensagem instantânea quase a todo o tempo.
A verdade é que isso tornou-se tão avançado que as empresas não podem voltar no tempo. Por isso, precisam ser criativas para aproveitar esse novo modelo de relação humana para vender seus produtos e serviços.
Mas a pergunta que fica é: até quando as pessoas vão conseguir viver de maneira tão intensa e conectada? Será mesmo que essa bolha não vai estourar e as pessoas vão querer voltar ao tempo do piquenique no parque, das brincadeiras de roda, do passeio na praça, só que tudo isso sem celular?
Por fim, fica a minha aposta que a comunicação para daqui a três ou cinco anos, possa equilibrar o lado “retrô” com o mundo high tech. Isso sim, trará mais chances de sucesso. Ser feliz, olhando e-mail às duas da manhã e recebendo diversas ações de e-mail marketing às 5h30 não é algo que possamos achar natural.
Rafael Liporace é professor da ESPM-RJ.
Portal HSM
13/11/2012
Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/estrategia-e-marketing/o-futuroa-ninguem-pertence
Os meus alunos, espectadores das minhas palestras e amigos desse “louco” mercado da comunicação sempre me fazem a mesma pergunta: “Você que está tão antenado e focado nas novas tendências de comunicação, fala pra gente qual será o novo boom, a nova febre entre as agências e os anunciantes?”.
Reiteradamente, respondo que não tenho bola de cristal, mas que se eu pudesse apostar, colocaria todas as fichas numa comunicação mais humanizada, menos tecnológica, algo mais “retrô” e não “high tech”.
A minha leitura para chegar a esse “palpite” está focada em entender que embora as pessoas estejam conectadas e on-line quase de maneira integral, isso vai explodir e teremos uma reviravolta aos modelos antigos de nos relacionar.
Vamos fazer uma reflexão. Hoje é cada vez mais comum as pessoas terem dois celulares, sendo um deles com acesso à internet, para checar e-mails a cada cinco minutos, para receber e enviar SMS a cada três minutos e conectando-se por programas de mensagem instantânea quase a todo o tempo.
A verdade é que isso tornou-se tão avançado que as empresas não podem voltar no tempo. Por isso, precisam ser criativas para aproveitar esse novo modelo de relação humana para vender seus produtos e serviços.
Mas a pergunta que fica é: até quando as pessoas vão conseguir viver de maneira tão intensa e conectada? Será mesmo que essa bolha não vai estourar e as pessoas vão querer voltar ao tempo do piquenique no parque, das brincadeiras de roda, do passeio na praça, só que tudo isso sem celular?
Por fim, fica a minha aposta que a comunicação para daqui a três ou cinco anos, possa equilibrar o lado “retrô” com o mundo high tech. Isso sim, trará mais chances de sucesso. Ser feliz, olhando e-mail às duas da manhã e recebendo diversas ações de e-mail marketing às 5h30 não é algo que possamos achar natural.
Rafael Liporace é professor da ESPM-RJ.
Portal HSM
13/11/2012
Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/estrategia-e-marketing/o-futuroa-ninguem-pertence
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